Uma saudade,
uma agonia em requinte.
Escrita lenta,
confiada a página seguinte.
As normas, meios, termos mais
ajustados.
Gerando
sono perdido, discursos calados.
Revirar
de um adágio, quando
procura.
Um
leniente, para um achaque
sem cura.
Letargo
despertar, precário desencorajado.
Incômodo, perpassando o corpo
cansado.
Entra luz
do dia, ferindo minha aspiração
Dimanando solta, como adrenalina no vão.
A
voz, que não diz nada,
pensamento lasso.
Perdida
languidez, na linha, no embaraço.
Enquanto
o dia, prosseguindo estancado.
Bulimia
ausentada, um ânimo minguado.
O arrastar das
horas, na
palavra solidão.
Mantém descompassado, acintoso coração.
Quando
invadido por uma dor
austera.
Compilado
senso, intentado amor reitera.
Perante
a razão, quando esta nada diz.
Pois saudade
refina, me deixando infeliz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário